Ele se define como inquieto e ansioso. Não para. Está sempre em ação. Mas não perde o foco. Quando sabe o que quer, pode ser bem concentrado e sério. E tem seu lado extrovertido, especialmente com quem já conhece.
Passou 12 dos primeiros 14 anos de sua vida na Projeto e afirma que isso sem dúvida influenciou sua formação como pessoa. Ainda hoje, como calouro da Faculdade de
Medicina da USP, percebe o quanto a Escola lhe ajudou a se apropriar das ferramentas para agir no mundo. Desde as mais básicas e gerais como a importância do respeito ao outro e a capacidade de se inserir num grupo, até outras mais sofisticadas como a possibilidade de pensar sobre o próprio aprendizado. Esse último aspecto, segundo Matheus, foi fundamental na sua preparação para o vestibular – um dos mais difíceis do Brasil, diga-se de passagem. Em vez de usar métodos padronizados e comuns de estudar para as provas, apostou no seu autoconhecimento e fez um plano de estudos específico para si mesmo.
A escolha pela carreira médica não foi imediata. Pensou em ser piloto de avião, cursou edificações no ensino técnico do Liceu (de Artes e Ofícios); imaginou-se cursando
Engenharia Civil e gerenciando construções. Mas, no decorrer do curso, percebeu que a afinidade com a biologia era maior do que ele imaginava. Convenceu-se então que estava disposto a estudar o suficiente para prestar Medicina. Não fez cursinho.
Estudou por conta própria, enquanto fazia o 3º ano do Ensino Médio. Estudava muito.
Uma amiga dele conta que, um dia, saindo da aula, Matheus teria dito:
- Estou muito cansado. Não vou sair. Acho que vou pra casa fazer um simulado.
Mas, pelo jeito, valeu a pena. Sente que fez a escolha certa. Já se deu conta também, que o fato de ele saber como é o seu próprio modo de aprender é algo ainda mais precioso agora, no ensino superior, momento em que os estudantes são mais livres para escolher como, quando e onde estudar. Matheus já sabe fazer isso muito bem.
Além dessa habilidade e da disciplina para encarar o árduo percurso que tem pela frente para se tornar médico, também levou consigo outro valor fundamental para a vida: os amigos. Não se encontram muito por conta da rotina puxada que têm mas, seu grupo, conta ele, é unido até hoje.
A Projeto fez parte da vida de Matheus. E a história de Matheus faz parte dos 25 anos da Projeto Vida.
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